O BiodiverCidade é um fórum de discussão criado por docentes do curso de Licenciatura de Ecologia e Paisagismo da ESAViseu onde são debatidas questões de planeamento e desenvolvimento estratégico, em questões relacionadas directa ou indirectamente com o ambiente e a biodiversidade da cidade de Viseu ao nível dos recursos naturais mas também culturais.


quarta-feira, 31 de março de 2010

Controlvet... Excelência e ACESSIBILIDADE científica


Algumas alunas do Liceu Alves Martins solicitaram apoio à ESAV para realizarem trabalhos de detecção de alimentos transgénicos (OGMs) que irão divulgar junto dos colegas da Escola. Dada a urgência do trabalho e pela colaboração estreita com alguns investigadores da Controlvet, desenvolvi esforços para que as alunas pudessem lá ir realizar estas actividades, numa empresa de referência a nível Nacional. Pois bem é dessa experiência que queria deixar o relato como um exemplo a seguir. Muitas vezes temos debaixo dos nosso olhos e aqui tão perto a resolução dos nossos problemas e acho que este repto das alunas do Alves Martins foi plenamente suprido graças à excelência e à disponibilidade demonstrada pelos investigadores Ricardo Quinta e Patrícia Henriques a quem não podia deixar de ter esse agradecimento público e dizer que conto com eles pessoalmente e com a empresa para um projecto de divulgação científica para a região. O Muito OBRIGADO!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ciência a cem por CENTRO.Viseu

Fui incumbido de estabelecer o contacto com a Presidência da CMViseu, para o estabelecimento de um protocolo de cooperação entre a autarquia e as Instituições de Ensino Superior da cidade, sem excepção, para podermos incutir a curiosidade e transmitir algum do conhecimento para toda a população de Viseu que tiver vontade de aprender, netos, filhos, Pais e Avós. Onde? Nos espaços públicos, nas Instituições da Autarquia e nas Instituições de Ensino Superior. Este pretende ser um primeiro passo que após o beneplácito dos responsáveis podermos seguir para a frente, não sem destino, mas com objectivos bem definidos. Aqui podem-se juntar ainda as empresas e tenho a certeza que a Controlvet como outras de excelência que existem neste domínio geográfico podem contribuir para esta valorização da população. o título da iniciativa poderá ser "Ciência a cem por Centro". Assim que formos recebidos pela autarquia haverá novidades.

ATLs de ALTA experiência


A ESAV tem colaborado desde há varios anos com a Universidade Sénior de Viseu (USAVIS). Em Espanha chamam-se a estas actividades Universidades da Experiência. Em conversa com um colega, ele disse-me que na verdade em termos gerais funcionam como ATLs para idosos. O que é uma pena! Em face desta conversa disse a uma colega que apoia esta actividade para tentar aprender nessas aulas e estimular a contarem experiências e a enquadrar na especialidade que lecciona. O resultado foi uma experiência de como usarmos as folhas da batateira doce (Ipomoea batatas) em esparregado, e em muitos outros pratos de autêntica culinária gourmet. E é isto temos tanto a aprender com os nossos Mayores, que é uma pena estarmos só preocupados em formatá-los quase à ensino superior. Temos muito mais a aprender que a ensinar a estes "Miúdos" irrequietos que também o SÃO. Não podemos é deixar chegar o Bullying a estas aulas. Boas experiências.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O MOSTAJEIRO está a SALVO mas...


Se bem se recordam o Mostajeiro foi o alvo da primeira crónica neste blogue, intitulada "Salvem o Mostajeiro". Ficamos muito contentes por não termos contribuído para a preservação do Mostajeiro. A CMViseu já há muito havia acautelado esse facto. Vai ficar no meio do separador das quatro faixas da entrada/saída de Viseu para Nelas. Sem dúvida uma óptima ideia porque aliás este exemplar faz parte do património arbóreo da cidade de Viseu. Mas então não vamos poder comer o famoso doce de mostajeiro, porque os seus frutos vão ser "adocicados" com Chumbo (Pb). Bem, de facto não vamos poder comer o doce que poderia ser elaborado pela ESAV, mas podemos sempre comprar na Quinta da Maúnça na Guarda. Quem guarda as suas tradições acautela o seu futuro.

terça-feira, 23 de março de 2010

ESAV'S HAIRY SNAIL




Mais uma pérola do nosso campus... um caracol peludo!!!
De seu nome científico Trichia hispida ou Trochulus hispidus, este pequeno habitante de tão académicas paragens não é facilmente encontrado por aí como os seus parentes carecas de maior tamanho. Podem descobri-lo sobre as paredes brancas dos nossos pavilhões de salas ou gabinetes e observem com atenção a penugem inconfundível deste nosso inóspito visitante.
Com cerca de 3 a 4 mm na fase adulta, conserva os pêlos enquanto jovem e, tal como alguns de nós, encontra a calvície só na fase adulta. Alimenta-se de folhas jovens e tenras mas não é encarado como uma praga, ao contrário de outras espécies de caracol (género Helix).
Há aspectos interessantíssimos sobre esta espécie, como um "dardo do amor", que deixarei para o segundo capítulo da saga "ESAV'S HAIRY SNAIL".

Até breve.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A LUTRA continua


Este foi o slogan de um projecto de candidatura ao Ciência Viva realizado pelo Instituto Vaz Serra pela mão do seu Director, o meu Amigo Carlos Miranda, que já foi convidado a contribuir e que espero ansioso pela sua resposta. Este é um exímio fazedor e criador de projectos com nome. Com muita pena dos vários projectos que teve aprovados este foi rejeitado. Porquê? Falta de sensibilidade pelos decisores do Ciência Viva? Não acredito! Talvez o receio de quem esteja por detrás desta designação possa ter motivações anarcas. Quem o conhecer saberá que isso não é verdade. Mas ele contrapôs com um outro slogan "Não viramos a cara à Lutra".
Esta introdução vem a propósito de termos um casal de lontras (Lutra lutra) que eram o móbil desse projecto, na lagoa das Garças na ESAV. É tempo de a autarquia reunir connosco e fazermos um trabalho sério e científico para caracterizarmos e monitorizarmos este ecossistema fundamental para a cidade e criarmos uma zona de paisagem protegida em Viseu, que a autarquia o pode fazer. Este é mais um apelo sério e credível que faço e a ESAV tem responsáveis científicos que podem ajudar a CMViseu nesse processo.

A comemoração da BIODIVERSIDADE em PROENÇA


No sábado do limpar Portugal, Proença para além de fazer inciativas de limpar o Concelho também resolveram organizar um workshop relacionado com a Biodivercidade no Centro Ciência Viva da Floresta. Em relação ao limpar que, foi o menos importante, o lixo por eles recolhido é enviado para Castelo Branco, o que é sem dúvida uma boa ideia. Quanto ao evento sobre Biodiversidade estiveram presentes dois secretários de Estado, o do Ambiente e o das Florestas. Não tive oportunidade de ouvir a primeira intervenção de Humberto Rosa, mas o que me foi transmitido é que foi de uma extraordinária valia e visão apelando à necessidade de quantificar o quanto vale a preservação da biodiversidade em termos económicos para a sociedade em geral e para cada um de nós em particular. Urge fazer esta avaliação e transmissão às sociedades para que possam perceber "na pele" o quão importante é preservar. A razão de não ter podido estar presente foi porque fiquei retido num grave acidente em Condeixa/Penela em que um voluntário do limpar foi atropelado com gravidade. Isto levanta outra questão? será que os citadinos estavam preparados para irem para o campo limpar e saberem-se defender devidamente dos perigos, ou pensavam que era para irem para os hipermercados e centros comerciais. Lembrem-se que na Madeira quem se defendeu pior foram os habitantes da polis, se bem que neste caso houve situações que exponenciaram a desgraça. Curioso vão ser as notícias que irão surgir daqui a 2-3 dias em que os jornalistas vão passar pelos locais onde se procedeu à limpeza e confirmarem que está tudo na mesma, salvo honrosas excepções.
Em relação à importância da Biodiversidade para Viseu, pergunto se em Viseu está prevista alguma acção no âmbito do ano da Biodiversidade? Estou disponível para em conjunto com as forças vivas da cidade podermos desenvolver alguma realização conjunta neste domínio. Eu posso estar muito enganado e a CMVIseu estar cheia de boas intenções em relação ao Ano da Biodiversidade, a questão é continuarmos todos alegremente de costas voltadas. Eu dou o primeiro passo e fico a aguardar de peito aberto.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O cedro da VIA SACRA caiu... antes do tempo!

Já não recordo há quanto tempo me solicitaram para fazer uma avaliação do estado biomecânico dos Cupressus do colégio da Via Sacra. O que me lembro é que o parecer foi abatam-no antes que ocorra uma desgraça. Hoje estive em fila perto do colégio por volta das 17h o que já é normal, mas por uma razão diferente. Havia caído o cedro da Via Sacra. Suponho que graças a Deus não atingiu ninguém. Mas a mensagem é a seguinte, quando quiserem um parecer mas que não seja para actuar de uma forma pró-activa não incomodem os técnicos. É que foram envolvidos os serviços florestais de Viseu que por terem um estreita colaboração com a ESAV e por termos recursos mais especializados nesta temática, disponibilizamo-nos de imediato para fazer a avaliação a custo zero. Foram precisos, julgo que dois anos para registar o ocorrido. Da próxima não peçam parecer, porque são uma autêntica bomba relógio. Chamem-nos o que quiser, "profetas da desgraça" ou outras coisas ainda mais fortes, mas por favor não nos chamem!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Ginkgo biloba... um fóssil AO VIVO


Quando o narrador pensa em contar uma história repleta de fantasias e heroísmo com um final feliz, a Ginkgo biloba desempenha na perfeição o papel do personagem principal na sua narrativa. «Era uma vez...» na Era Paleozóica (270 M.a.), um grupo de gimnospérmicas (Ginkgoales) que testemunharam a criação e o desaparecimento de muitas espécies e assistiram com serenidade ao último suspiro dos dinossauros, tendo sido quase vencidas na luta desigual com o tempo, na qual apenas o género Ginkgo resistiu. Árvore peculiar, de folha caduca que se tornou "perene" no tempo, venceu glaciações e cataclismos geológicos, mantendo-se praticamente inalterável ao longo de 150 milhões de anos. A sua resistência extrema, atingiu o epílogo ao assistir com quietude ao rebentar da bomba atómica de Hiroshima a seu lado, convertendo-se nesse momento, num verdadeiro baluarte pela paz.
Com origem na China, onde se podem encontrar árvores no estado natural com mais de 3500 anos, pensou-se extinta até 1691, altura em que o botânico e físico Alemão Engelbert Kaempfer a redescobriu no Japão, descrevendo-a no seu livro Amoenitatum exoticarum (1712). Na actualidade, com ampla distribuição por todo o mundo, fruto de um processo de preservação e disseminação, que se iniciou em 1192 para o Japão e Coreia, pela mão dos monges budistas, só no séc XVIII "viajou" para a Europa (Holanda e Inglaterra) e América do Norte, onde é um marco obrigatório em Jardins Botânicos e parques urbanos das principais cidades do Mundo.
Designada por Darwin (1859) como um fóssil vivo, por gravar a memória dos tempos que os seres humanos só podiam conhecer pela interpretação das rochas, constituí um estandarte de perseverança guardando segredos do imensurável passado. Primitiva nas características morfológicas e fisiológicas, conseguiu vingar na competição da biodiversidade, utilizando o vento como agente polinizador (anemófila), possuindo folhas percorridas por nervuras ramificadas dicotomicamente que se estendem desde o pecíolo até à acícula plana e revelando um sistema de reprodução, que ilustra bem o que poderão ter sido os primeiros passos na evolução das gimnospérmicas.
Ao nível das aplicações medicinais, a Ginkgo constitui o exemplo perfeito da aliança entre a medicina tradicional e a ciência moderna. O primeiro registo do uso medicinal das folhas, terá sido mencionado na Materia medica Chinesa (Pen Tsao Ching) em 2800 a.c. e atribuída ao imperador Shen Nung, revelando qualidades de activador da circulação sanguínea. A utilização das folhas de Ginkgo biloba para tratamento de doenças da função cerebral, dada a sua semelhança aparente com os hemisférios cerebrais, fazia apologia da doctrine of signatures, na qual os orgãos das plantas propiciavam o tratamento de doenças em orgãos humanos morfologicamente semelhantes. No Ocidente, apenas no final da década de 1950 se iniciaram os estudos da utilização medicinal, que vieram a laurear o Dr. Elias J. Corey da Universidade de Harvard em 1990 com o prémio Nobel da Química, pela síntese total do ginkgolide B.
A ascensão meteórica na popularidade da Ginkgo nos últimos 15 anos, deveu-se à descoberta de uma multiplicidade de compostos químicos, que desempenham um papel determinante no tratamento de problemas respiratórios, motores, vasculares e na protecção das células em particular das cerebrais. Os terpenos (ginkgolides e bilobalides), propiciam uma aumento da circulação sanguínea com subsequente fornecimento de glicose e oxigénio. As propriedades anti-oxidantes conferidas por um conjunto de compostos dos quais se destacam os flavenóides (Kaemp-ferol; quercetina; isorhamnetina e protancianidinas) protegem as células dos danos causados pelos radicais livres. Por último, os ginkgolides (A, B e C), têm revelado a capacidade de bloquear um mediador designado por platelet-activating factor (PAF), inibindo respostas alérgicas como a constrição bronquial e úlceras gastro-intestinais, estando o PAF igualmente implicado na asma, rejeição na transferência de orgãos e arritmias cardíacas.
Este texto pretende ser um tributo para a preservação e divulgação de uma espécie, que para além do seu passado histórico repleto de sucessos, tem o mérito de demonstrar a insignificância da longevidade do Homem face à geneologia desta árvore, desempenhando desde tempos imemoriais o papel de "Guardiã" deste nosso planeta.
Vem esta crónica a propósito de eu ter oferecido aos viveiros da CMViseu a primeira Ginkgo biloba que ficou ao cuidado do Sr. Carlos. Hoje Viseu tem algumas Ginkgo na calçada da Feira de São Mateus que mereciam ser dadas a conhecer às pessoas para que possamos conhecer melhor as árvores da nossa cidade.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ao abrigo da CORTIÇA


A sugestão de ser construída uma estrutura de apoio perto da Lagoa das Garças, tem vindo a ser alimentada desde há muito tempo. Uma estrutura simples de dimensões limitadas que pudesse servir como um pequeno bar de apoio e um local em paliçada onde se pudessem ser colocadas algumas mesas e cadeiras tudo em madeira completamente integradas na paisagem. tornar-se ia o local de estudo privilegiado da ESAViseu e não só. Resta aproveitar a ideia do arquitecto Português David Mares, um dos dez finalistas do concurso promovido pelo Fundação Guggenheim e pedir a sua colaboração para desenhar essa estrutura em cortiça, um material muito nosso e com qualidades ímpares e uma tonalidade que se enquadra perfeitamente na paisagem. Posso assegurar que seria um êxito.
Aproveitando a ideia veiculada pelo José Manuel Costa de criar um jardim de aromáticas, sugiro romper com a norma e criar um jardim de plantas comestíveis, seria o primeiro na região e dos primeiros no país. Por ser numa escola criar toda a sinalética acessória e a divulgação das qualidades nutricionais de cada uma das plantas.
Para vermos que vamos muito à frente, no Liceu Alves Martins estão a derrubar árvores com décadas , castanheiros, ciprestes para plantarem um pomar de macieiras. Nós ja estamos para derrubar as nossas. O que virá a seguir? Se calhar alcatrão!

Peixinhos do rio...



Gostei da ideia dos petiscos depois das cinco e meia e gostei da ideia da esplanada poente;
Como considero este um espaço de ideias, eventuamente para germinarem em execuções futuras, aqui vai uma sugestão:

O que está feito, está feito e eu até gosto bastante da nossa cantina, particularmente da paisagem visível do seu interior. A sua inserção pode ser questionada, mas agora o que verdadeiramente importa é aproveitar para pensarmos construtivamente no que ainda não foi feito.

Como a esplanada poente já não pode existir, o corredor que fica no espaço a nascente da cantina, vamos “enchê-lo” de árvores, tanto junto ao muro como no seu seio, arranjar o piso deixando vários patamares ligeiramente denivelados (sem esquecer as rampas de acesso) e salpicá-lo com mesas e bancos, tudo em madeira. Como este corredor se prolonga bem mais para sul que a cantina, ficaria uma boa faixa com visibilidade para a quinta. Porque não transformar o terreno junto à estrada (entre o pavilhão dos docentes e a cantina) num jardim com aromáticas regionais?
Aceitam-se sugestões para o nome do restaurante:
1ª - Peixinhos do rio - e os bancos poderiam ser do tipo:



Porque não um RESTAURANTE na ESAViseu

Num momento em que a ESAViseu-IPV prevê realizar alguns investimentos em novas edificações há que arquitectar bons projectos a custos controlados. A última grande obra realizada foi a cantina da Agrária. Tenho imensa pena que se tenha construído um "aquário" em vez talvez do melhor restaurante de Viseu. Não faz nenhum sentido que a edificação tenha sido construído junto a um talude à beira da estrada e cujas fachadas de vidro sejam fixas. Pensemos um pouco! As portas de vidro teriam que ser sempre de correr e se recuássemos o edifício cinco metros poderiamos ter uma esplanada fabulosa sobre a quinta e com acesso directo pela cantina. Apenas faltaria uns toldos para embelezar o edifício e darem sombra. Ontem parecia já uma estufa, imaginem no Verão. O arrefecimento é a electricidade e se a verba vai para ali não vai para projectos de investigação e outras coisas. Não sei quem foi o responsável nem me interessa, mas quando pensarem em construir algo peçam opinião a arquitectos, porque todos queremos ter a melhor ESCOLA. Porque é que não são servidos a partir da Primavera petiscos a partir das 17.30h, cogumelos salteados, moelinhas, peixinho do rio, ... mesmo no espaço actual que continua a ser fantástico. Irão ver que é a melhor publicidade que se pode fazer à ESAViseu. A propósito as infusões deveriam ser da Ervital para retribuirmos naqueles que ajudam a preservar a nossa paisagem rural.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Invictus vs Porto


Vem este título a propósito do jogo do FC Porto com o Arsenal. Devo dizer que nunca esperava falar de futebol, um assunto tão banal, numa crónica deste blogue. A razão tem a ver com a atitude que devemos tomar perante uma adversidade. Como adepto incondicional mas não fanático do Porto, decidi aos 3-0, ver o filme Invictus de Clint Eastwood. Qual a razão? Neste Mundo globalizado, por via da coincidência o professor de inglês da minha filha é do Arsenal. E eu incitei-a a apostar com o Prof. Jonathan que desta vez o Porto levaria a melhor. A coitada anda aflita não só a estudar as justificativas como também a traduzir porque terá que contrapor os argumentos em Inglês, porque para mal dos nosso pecados o Prof. mal fala o Português. Resolvi mostrar-lhe o filme para ela entender o que é que o Prof. do Porto deveria ter feito para que o Prof. do Arsenal não levasse mais uma vez a melhor. A conclusão a que chegamos, é que a atitude de liderança é crucial para o sucesso de uma equipa. Madiba corporiza um homem feito de uma outra massa. Um homem tolerante, capaz de unir extremos e criar a partir daí sinergias. É diferente do conceito de líder que temos na nossa cultura. E o Jesualdo? Na constituição da equipa, e não pela primeira vez, dá um sinal claro ao adversário de desacreditação nos seus homens, pondo mais um defesa fora do seu lugar natural e incitando o ataque por parte do Arsenal. E esta equipa inglesa com todo o seu Arsenal de ataque humilhou todos os Portistas e até os Portugueses. Até o Jesus na sua boa fé, não se escusou a espetar a sua farpa e a dar razão ao Manuel Machado que afirmou que um cretino será sempre um cretino... e acrescento um líder é um líder, mas não seguramente assim. Queira Deus que Jesus não caia hoje em desgraça. Boa sorte!

terça-feira, 9 de março de 2010

Sinais e/ou armadilhas


Tenho publicado uma crónica diária, e pela primeira vez o faço de modo “bidiário”. Este facto surgiu não porque esta crónica perdesse actualidade se fosse publicada amanhã mas, porque escrevo por impulso e surgiu-me este tema. Para além de que pela actividade profissional que exerço apenas posso despender cinco minutos para cada crónica. O tema deve-se a um artigo que li de Carlos Cárcamo, aquele que ontem elogiei. Disse ele que, os governantes têm que pensar em fazer cidades acessíveis para os idosos, porque a nossa sociedade está a envelhecer a olhos vistos. Reparem como os espanhóis chamam os seus idosos, são «os nossos Mayores». Viseu, cidade atenta e com grandes contactos aproveita todas as verbas comunitárias de programas relativos a acessibilidades. Das últimas novidades foram para pessoas portadoras de deficiência, mas só visual. O espírito da actuação é magnífico e a ACAPO sabe que quando posso colaboro com a instituição. Já dei provas disso. Mas neste caso, as infra-estruturas criadas pela autarquia no Rossio e junto a passadeiras são autênticas armadilhas para os idosos especialmente se estiver a chover. É difícil fazer uma infra-estrutura que seja benéfica para invisuais e prejudicial para idosos. Não haveria outra forma de tratar simultaneamente bem os nossos invisuais e os nossos "Mayores".

Modelos que estão em CRISE


Acredito piamente no potencial da minha cidade. Nesta coluna o território com o qual me debato é a cidade. E neste caso a cidade de Viseu. Vejamos como um excelente exemplo se pode perder. Durante o período mais agradável do ano a CMViseu desenvolve uma actividade excelente que se apelida manhãs desportivas à qual a população acorreu com motivação. Há dois anos no Parque Aquilino Ribeiro, o palco ideal para actividade. Infelizmente, no ano transacto mudou de lugar, junto a uma estrada e até um túnel. Vamos recuperar o lugar ideal o mais rapidamente possível para vermos se ainda temos as pessoas que participam na actividade. A cidade está pejada de centros de interpretação. Há que criar uma rede e fomentar a sério essa divulgação científica e ambiental. Criar parcerias com as instituições de ensino superior da cidade para reduzir custos de manutenção e acrescentar capital científico. As rotundas e os pequenos jardins estão fantásticos, até demais por vezes. E os grandes projectos? esses parecem estar a falhar. Vamos esperar que o parque Aquilino Ribeiro, apesar de estar a começar mal, possa recuperar a boa linha estratégica para os grandes projectos. Vamos aguardar para ver e acreditar na esperança do Arq. Viana Barreto. Em relação ao parque da Aguieira, ao funicular nem gostaria de falar mas vamos acreditar que ainda se podem recuperar. Viseu é uma cidade conservadora, mas jovem há que criar propostas renovadas. Vamos tentar ir dando algumas ideias para essa nova mentalidade.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Obrigado OURENSE, até para o ano

Já é a segunda vez que vou a Ourense. A razão é a realização anual das Xornadas de Xardineria de Galicia. Um congresso sem custos de inscrição com uma qualidade de oradores irrepreensível e um organizador, Carlos Cárcamo e seus pares que aliam a humildade ao saber resultando numa actuação soberba. Depois são as Xentes de Ourense, os lugares e tudo o mais. Se forem na altura do Carnaval a surpresa ainda é maior. Em relação às 6ª Xornadas realizadas nos passados 19 e 20 de Fevereiro, apenas vos falo de dois casos de entre os outros todos fabulosos. Espacios de juegos accesibles (...de manera desapercibida) por Enrique Rovira-Beleta. (Cataluña). Um arquitecto a falar de acessibilidades em jardins para pessoas portadoras de deficiência motora. Ele a brincar com a sua cadeira de rodas no palco da apresentação. E a forma de expor? um à vontade que só um conhecedor extremo pode apresentar. É o técnico no mundo que mais sabe desta temática. Falou também das piscinas e porque as autarquias não têm a sensibilidade para fazerem a entrada por rampas como na praia. Tudo bem ilustrado. Mostrou como entra nas piscinas como um verdadeiro deficiente através de uma cadeira em elevador para todos verem a sua deficiência, em detrimento de uma simpes rampa como seria desejável. E a propósito se precisarem de comprar uma cadeira de rodas de plástico para irem à piscina, não comprem em lojas de material hospitalar que seja preciso escadas para aceder. Não têm sensibilidade para terem cadeiras desse tipo.
Vou frisar só outro exemplo soberbo. Proyectos singulares de espacios para el juego: Carve. Elger Blitz - Director de Diseño (Holanda). Este fala de projectos impossíveis. Parques infantis perigosos, onde as crianças tenham a sensação que estão escondidas dos Pais. Ao longe os pais vêem tudo e confirmam o elevado nível de segurança. Se tiverem oportunidade passem pelos trabalhos destes e de outros autores deste Congresso. Carlos muito obrigado pela oportunidade. Até para o ano se não for antes. Espero que em breve possas vir a Viseu.

domingo, 7 de março de 2010

Um Projecto ECOLÓGICO e Sustentável


Neste espaço de opinião tento basear-me em questões técnico-científicas para fundamentar as minhas opiniões. É claro que mesmo ao nível destas questões haverá opiniões diversas sem que alguma delas tenha que estar obrigatoriamente errada. A opção final, essa será sempre política qualquer que seja o projecto e teremos que a respeitar porque são os eleitos pelo povo que têm que conduzir os destinos da nossa cidade. Nesta nova actividade para além de ser imparcial terei que o parecer. Serve isto para dizer que nada me move contra ou a favor de alguém, embora não o tenha que justificar. É muito com base em experiências vividas que sinto a vontade de poder contribuir para novos desígnios estratégicos. Há alguns dias, tentei contactar por e-mail, o actual Presidente da CMV e qual foi a minha surpresa quando a resposta veio de outrem. O tema era simples. Solicitar um debate na ESAViseu em conjunto com os alunos de Ecologia e Paisagismo para discutirmos o futuro da Lagoa das Garças, sita na Quinta da Alagoa. Espero que não se tenha perdido a oportunidade de podermos contribuir, nem que seja para a discussão, sobre o futuro desta reserva de biodiversidade da nossa cidade e que em breve daremos a conhecer. Este é um assunto querido para mim mas tenho que reconhecer que o meu colega José Manuel Costa é aquele que, sem dúvida, mais tem contribuído para o conhecimento global daquele espaço e que deverá liderar este processo.
Numa outra perspectiva, a cidade de Viseu é um lugar privilegiado para a implementação de uma urbanização de vivendas familiares ecológicas, em que se pratique na prática a sustentabilidade ambiental, sem emissões de carbono, de águas sujas, os jardins sejam de plantas comestíveis e regados por águas não potáveis, a sua manutenção fique a cargo dos proprietários, os carros não entrem no interior na urbanização, haja partilha de automóveis nas deslocações através de uma ferramenta criada na internet, existam bicicletas para que os inquilinos usem e abusem deste meio como locomoção na cidade,…
E se a ESAViseu tiver esta filosofia para a requalificação e construção dos novos edifícios e áreas ajardinadas que estão previstas. E em relação à energia um dos sectores estratégicos do futuro, se a aposta fosse na biomassa e energias alternativas dado os resíduos agro-florestais produzidos.

sábado, 6 de março de 2010

As TILIAS do Mestre Aquilino Ribeiro e... as nossas


Neste artigo podemos ver a sensibilidade de uns e outros. Vou apenas fazer referência ao Mestre Aquilino Ribeiro ilustrando a sua sensibilidade ecológica e a forma como o autor lê a paisagem através dos cinco sentidos. É um "Malhoa da prosa". Aproveito para fazer referência a um livro a «A Paisagem de terras do Demo» publicado pela Autora Isabel Queiroz. Um testemunho a não perder para os amantes do Mestre.

Na voz de Aquilino Ribeiro in Geografia Sentimental

«…O meu pátio não é grande como o eido das herdades lá para o Sul, onde se improvisam corridas de touros, embora nele possa manobrar à vontade a chula com duas boas dúzias de pares dançantes. Mas é acolhedor, aconchegado e aberto a quem vem. Di-lo à boqueira S. Pedro em mármore de Pero Pinheiro, que ainda não despregou as chaves da ilharga para fechar o quer que seja. As tílias, que o circundam e recobrem de sombras e perfume, plantei-as eu, e ano por ano as fui acalentando e tutelando. Por isso, quando arribo de Lisboa, recebem-me luxuriantes, sonoras das abelhas que lhes chupam o pólen, todas elas voltejantes e doiradas como as estrelas que recamam nos painéis os halos das Virgens. Também não dou licença que lhes apanhem a flor, nem para calmante de nervosos, ainda que o mundo todo se desconjunte com ataques de epilepsia. As flores converter-se-ão no néctar dos meus cortiços e num sobrecéu de pingentes, pérolas baças, maçanetas de castorina, que dão ideia de que se arreiaram para uma festa. Chegam a parecer-me mais tafuis que esposas de marajás. Um ano que as deixei esflorar, partiram um ramo nesta, uma frança naquela, fizeram destroços noutras. Imagino a depressão, para não dizer sofrimento, desta árvore que, sendo casquilha, põe todo o desvelo na toilette. Realmente, se há planta que tenha o senso da simetria e das belas ordenanças, numa palavra, ponha garridice no seu amanho, é esta. Mutiladas, enquanto não escondem o aleijão e não retomam a sua forma, não dormem. São um pouco preciosas, túmidas da frieza de seus climas originários, mas a poder de bem parecidas acabamos por considerá-las quase afáveis. Será pedantaria formular que me conhecem e me aguardam todos os anos, por altura de fins de Julho? Quando chego, o meu primeiro olhar é para a sua ramagem, o especioso. Um olhar que lhes fala: —Bons dias, bons dias! Bonitas! Depois, outro para os fustes: — O que vocês cresceram! Daqui a pouco já as não posso abraçar a expandidos braços. Verdade, mais uns anos e bem de junto as não abraçarei. Receberão os abraços dos meus filhos, ao mesmo tempo que passem por cima delas em bólide ignescente os vindouros dos marantéus que tomei sob a guarda…»

Esta foto já dista no tempo alguns anos, mas serve para ilustrar a nossa sensibilidade para com as árvores. É contudo, com satisfação que posso afirmar que esta mentalidade está a ser alterada na nossa cidade.

sexta-feira, 5 de março de 2010

As árvores. SIGam o exemplo de Mangualde


Têm sido feitas algumas referências aos SIGs, nas mais diversas áreas do planeamento e da gestão, neste e noutros blogues. Não por qualquer aspecto particular mas, porque na verdade constitui uma ferramenta importante das tecnologias de informação com um alcance brutal e haja imaginação para rentabilizar o seu potencial. Hoje acordei com a notícia que a edilidade de Mangualde vai usar um Sistema de Informação Geográfica para as árvores do concelho, com aplicações na segurança de pessoas e bens e na valorização do seu património arbóreo. Já muitas autarquias o fizeram, mas é de aplaudir que uma autarquia de dimensão relativamente reduzida e do nosso espectro distrital possa dar este passo. Dá um sinal importante no que toca à prevenção da segurança, de conhecimento pormenorizado e actualizado do património verde e agora que, crie inovação e integre também o turismo de natureza à volta dos monumentos naturais e desenvolva uma rota de árvores monumentais e históricas. E porque não em conjunto com a Região de Turismo? E porque não, no dia da Floresta que normalmente se apelida de dia da árvore (21 de Março) e que é também o dia da poesia? E porque não criar sinergias à volta destas temáticas como mais uma opção de desenvolvimento. Não me parece que necessite de muitos recursos financeiros. Acima de tudo dois dedos de testa!

quinta-feira, 4 de março de 2010

A ABELHA


Depois de falarmos de flores na crónica de ontem, faz todo o sentido e mesmo a diferença falar hoje das abelhas, elementos extraordinariamente importantes na criação de biodiversidade (agora bem escrito) nas plantas. A nossa memória de meninice, remete-nos para: Era uma vez uma Abelha… apelidada Maia, muito trabalhadora e irrequieta… As plantas mais evoluídas, souberam aprender a usar de forma magistral (e os vegetais não têm cérebro, nem resquícios) um vector. Em termos biotecnológicos é o nome dado às estruturas que transportam material genético de uma célula para outra que, é na verdade o papel das abelhas. O resultado final é a possibilidade de poderem gerar novas combinações genéticas, que vão ser testadas pela selecção natural e as mais aptas naquele momento prosperam. E as plantas assistem passivamente a toda estas movimentações? Não desenvolveram mecanismos para evitar certos e determinados cruzamentos que em nada beneficiam as suas espécies. Criaram incompatibilidades… esporofítica e gametofítica. E as orquídeas (ex: Ophrys apifera) que simulam a aparência de uma abelha com mecanismos de mimetismo para atracção dos zangões, como se fosse um transgénico natural. Como estou a aprender a escrever textos curtos para Blogue por hoje não me alongo mais e debateremos estes assuntos num futuro próximo. Aproveito a oportunidade deste blogue ser lido activamente por alunos que, considerem este como um dos exemplos para a realização do trabalho solicitado nas unidades curriculares de Genética e afins. Título: Os vectores naturais da Biotecnologia: As abelhas e o Agrobacterium.

quarta-feira, 3 de março de 2010

As MAGNÓLIAS da nossa cidade

As magnólias da nossa cidade estão a entrar em floração. Que cenário espectacular! Estou desejoso de ver na estrada que vai da rotunda de Nelas até à rotunda da Quinta do Galo, as flores das Magnólias alí plantadas pelos jardineiros da minha cidade. E que Magnólias terão colocado? Magnolia grandiflora ou M. soulangeana? ou seja branca ou rosa? e terão intercalado? Estou curioso e ansioso que as flores primitivas da Magnólia, que é das árvores mais primitivas, (quem diria!) brotem. Tenho a certeza que fará um cenário bonito qualquer que tenha sido a composição das espécies. Parabéns!

terça-feira, 2 de março de 2010

Viseu.COM.HORTAS


Viseu, tratando-se de uma cidade plena de ligações ao meio rural, do qual se deve orgulhar, não deverá esquecer a tradição das hortas e tem obrigação de acarinhar as gentes que queiram desenvolver micro, nano projectos de horticultura, biológica, biodinâmica e outras novas vertentes da agricultura sustentável. A autarquia e as juntas em colaboração com Associações culturais e recreativas deverão eleger os candidatos e os locais onde poderão ser desenvolvidas estas acções. A ESAViseu não poderá deixar de apoiar tecnico-cientificamente iniciativas desta índole e inclusivamente disponibilizar áreas de cultura para este tipo de actividades que enobrecem os nossos anciões, no qual podem também transmitir os seus saberes empíricos baseados na experiência de vida que, poderão e deverão ser emoldurados com os actuais conhecimentos científicos neste domínio do saber.

segunda-feira, 1 de março de 2010

E se houvesse o BICLAS em Viseu


Viseu é um cidade em que as pessoas nutrem e demonstram uma paixão pelas bicicletas, embora só ao fim-de-semana e todos equipados a rigor com as suas "máquinas". E durante a semana? É raro ver uma bicicleta a circular e então na cidade nem vê-las. Se a autarquia replicar o exemplo da BUGA de Aveiro, não seria de aplaudir? Dir-se-á que Viseu é uma cidade difícil para andar de bicicleta, mas o que é facto é que isto só verdade durante a semana, porque ao fim-de-semana assim que começa a raiar o sol, são às centenas. Numa cidade com eixos viários largos, que facilmente podiam ser adaptados para intensificar e promover a circulação de bicicletas, inclusivamente na deslocação para o trabalho, como nos Países evoluídos, não seria uma imagem de sustentabilidade e preservação do ambiente, numa cidade que já tem o "Branquinho" a ajudar. O Branquinho, ponham-no gratuito se possível, para ver se pega a moda da sua utilização. Dinamizem um projecto piloto com duas dezenas de bicicletas em colaboração com a ESAViseu a circular na cidade para vermos a reacção da população, arranjem umas "Biclas" esteticamente apelativas, coloquem publicidade, arranjem forma e maneira de sustentabilizar o projecto, nós teremos imensa vontade de colaborar e ajudar a promover este Projecto como um sinal de modernidade da nossa cidade e podermos integrar o Ranking das "Smart city".

Nem sempre se vê melhor ao perto ...II


Vamos lá então esclarecer alguns equívocos.
Quando nascemos, a nossa distância mínima de visão distinta é reduzida, ou seja, só podemos ver com nitidez quando o objecto estiver muito perto dos olhos. Mas à medida que vamos caminhando no sentido da maturidade, este parâmetro vai aumentando, ao ponto de ser necessário utilizar ferramentas para nos ajudarem a ver de muito perto os pormenores da vida. Por algum motivo MAIOR, ganhamos capacidade acrescida para ter uma visão mais abrangente da realidade (ao longe...) ao mesmo tempo que precisamos de ajuda, não para olhar, mas para ver bem os detalhes da vida. Se calhar, a selecção natural encarregou-se de eliminar quem olhava primeiro para o pormenor e só depois para o global. Não nos esqueçamos que, tanto a biodiversidade como a biodiverCidade que temos hoje, são fruto desta selecção, embora alguns até digam que Darwin de enganou.
Assim, se virmos um pouco mais de longe, temos um exemplar de Hypostomus plecostomus, cujo olho intrigante coloquei no blogue a semana passada. É um peixe curioso que podemos ver no aquário da ESAV. Oriundo de águas tropicais, tem uma função ecológica importante, pois alimenta-se dos restos de alimento ou outras fontes de matéria orgânica que se depositam no fundo do aquário e, por esse motivo, é também conhecido como limpa-fundos... ele já começou a limpar Portugal.