O BiodiverCidade é um fórum de discussão criado por docentes do curso de Licenciatura de Ecologia e Paisagismo da ESAViseu onde são debatidas questões de planeamento e desenvolvimento estratégico, em questões relacionadas directa ou indirectamente com o ambiente e a biodiversidade da cidade de Viseu ao nível dos recursos naturais mas também culturais.


quinta-feira, 4 de março de 2010

A ABELHA


Depois de falarmos de flores na crónica de ontem, faz todo o sentido e mesmo a diferença falar hoje das abelhas, elementos extraordinariamente importantes na criação de biodiversidade (agora bem escrito) nas plantas. A nossa memória de meninice, remete-nos para: Era uma vez uma Abelha… apelidada Maia, muito trabalhadora e irrequieta… As plantas mais evoluídas, souberam aprender a usar de forma magistral (e os vegetais não têm cérebro, nem resquícios) um vector. Em termos biotecnológicos é o nome dado às estruturas que transportam material genético de uma célula para outra que, é na verdade o papel das abelhas. O resultado final é a possibilidade de poderem gerar novas combinações genéticas, que vão ser testadas pela selecção natural e as mais aptas naquele momento prosperam. E as plantas assistem passivamente a toda estas movimentações? Não desenvolveram mecanismos para evitar certos e determinados cruzamentos que em nada beneficiam as suas espécies. Criaram incompatibilidades… esporofítica e gametofítica. E as orquídeas (ex: Ophrys apifera) que simulam a aparência de uma abelha com mecanismos de mimetismo para atracção dos zangões, como se fosse um transgénico natural. Como estou a aprender a escrever textos curtos para Blogue por hoje não me alongo mais e debateremos estes assuntos num futuro próximo. Aproveito a oportunidade deste blogue ser lido activamente por alunos que, considerem este como um dos exemplos para a realização do trabalho solicitado nas unidades curriculares de Genética e afins. Título: Os vectores naturais da Biotecnologia: As abelhas e o Agrobacterium.

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