
quarta-feira, 31 de março de 2010
Controlvet... Excelência e ACESSIBILIDADE científica

sexta-feira, 26 de março de 2010
Ciência a cem por CENTRO.Viseu
ATLs de ALTA experiência

quarta-feira, 24 de março de 2010
O MOSTAJEIRO está a SALVO mas...

terça-feira, 23 de março de 2010
ESAV'S HAIRY SNAIL
Com cerca de 3 a 4 mm na fase adulta, conserva os pêlos enquanto jovem e, tal como alguns de nós, encontra a calvície só na fase adulta. Alimenta-se de folhas jovens e tenras mas não é encarado como uma praga, ao contrário de outras espécies de caracol (género Helix).
Há aspectos interessantíssimos sobre esta espécie, como um "dardo do amor", que deixarei para o segundo capítulo da saga "ESAV'S HAIRY SNAIL".
segunda-feira, 22 de março de 2010
A LUTRA continua

A comemoração da BIODIVERSIDADE em PROENÇA

sexta-feira, 19 de março de 2010
O cedro da VIA SACRA caiu... antes do tempo!
segunda-feira, 15 de março de 2010
Ginkgo biloba... um fóssil AO VIVO
Com origem na China, onde se podem encontrar árvores no estado natural com mais de 3500 anos, pensou-se extinta até 1691, altura em que o botânico e físico Alemão Engelbert Kaempfer a redescobriu no Japão, descrevendo-a no seu livro Amoenitatum exoticarum (1712). Na actualidade, com ampla distribuição por todo o mundo, fruto de um processo de preservação e disseminação, que se iniciou em 1192 para o Japão e Coreia, pela mão dos monges budistas, só no séc XVIII "viajou" para a Europa (Holanda e Inglaterra) e América do Norte, onde é um marco obrigatório em Jardins Botânicos e parques urbanos das principais cidades do Mundo.
Designada por Darwin (1859) como um fóssil vivo, por gravar a memória dos tempos que os seres humanos só podiam conhecer pela interpretação das rochas, constituí um estandarte de perseverança guardando segredos do imensurável passado. Primitiva nas características morfológicas e fisiológicas, conseguiu vingar na competição da biodiversidade, utilizando o vento como agente polinizador (anemófila), possuindo folhas percorridas por nervuras ramificadas dicotomicamente que se estendem desde o pecíolo até à acícula plana e revelando um sistema de reprodução, que ilustra bem o que poderão ter sido os primeiros passos na evolução das gimnospérmicas.
Ao nível das aplicações medicinais, a Ginkgo constitui o exemplo perfeito da aliança entre a medicina tradicional e a ciência moderna. O primeiro registo do uso medicinal das folhas, terá sido mencionado na Materia medica Chinesa (Pen Tsao Ching) em 2800 a.c. e atribuída ao imperador Shen Nung, revelando qualidades de activador da circulação sanguínea. A utilização das folhas de Ginkgo biloba para tratamento de doenças da função cerebral, dada a sua semelhança aparente com os hemisférios cerebrais, fazia apologia da doctrine of signatures, na qual os orgãos das plantas propiciavam o tratamento de doenças em orgãos humanos morfologicamente semelhantes. No Ocidente, apenas no final da década de 1950 se iniciaram os estudos da utilização medicinal, que vieram a laurear o Dr. Elias J. Corey da Universidade de Harvard em 1990 com o prémio Nobel da Química, pela síntese total do ginkgolide B.
A ascensão meteórica na popularidade da Ginkgo nos últimos 15 anos, deveu-se à descoberta de uma multiplicidade de compostos químicos, que desempenham um papel determinante no tratamento de problemas respiratórios, motores, vasculares e na protecção das células em particular das cerebrais. Os terpenos (ginkgolides e bilobalides), propiciam uma aumento da circulação sanguínea com subsequente fornecimento de glicose e oxigénio. As propriedades anti-oxidantes conferidas por um conjunto de compostos dos quais se destacam os flavenóides (Kaemp-ferol; quercetina; isorhamnetina e protancianidinas) protegem as células dos danos causados pelos radicais livres. Por último, os ginkgolides (A, B e C), têm revelado a capacidade de bloquear um mediador designado por platelet-activating factor (PAF), inibindo respostas alérgicas como a constrição bronquial e úlceras gastro-intestinais, estando o PAF igualmente implicado na asma, rejeição na transferência de orgãos e arritmias cardíacas.
Este texto pretende ser um tributo para a preservação e divulgação de uma espécie, que para além do seu passado histórico repleto de sucessos, tem o mérito de demonstrar a insignificância da longevidade do Homem face à geneologia desta árvore, desempenhando desde tempos imemoriais o papel de "Guardiã" deste nosso planeta.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Ao abrigo da CORTIÇA

Peixinhos do rio...
Gostei da ideia dos petiscos depois das cinco e meia e gostei da ideia da esplanada poente;
Como considero este um espaço de ideias, eventuamente para germinarem em execuções futuras, aqui vai uma sugestão:
O que está feito, está feito e eu até gosto bastante da nossa cantina, particularmente da paisagem visível do seu interior. A sua inserção pode ser questionada, mas agora o que verdadeiramente importa é aproveitar para pensarmos construtivamente no que ainda não foi feito.
Porque não um RESTAURANTE na ESAViseu
quinta-feira, 11 de março de 2010
Invictus vs Porto

terça-feira, 9 de março de 2010
Sinais e/ou armadilhas

Modelos que estão em CRISE

segunda-feira, 8 de março de 2010
Obrigado OURENSE, até para o ano
domingo, 7 de março de 2010
Um Projecto ECOLÓGICO e Sustentável

Numa outra perspectiva, a cidade de Viseu é um lugar privilegiado para a implementação de uma urbanização de vivendas familiares ecológicas, em que se pratique na prática a sustentabilidade ambiental, sem emissões de carbono, de águas sujas, os jardins sejam de plantas comestíveis e regados por águas não potáveis, a sua manutenção fique a cargo dos proprietários, os carros não entrem no interior na urbanização, haja partilha de automóveis nas deslocações através de uma ferramenta criada na internet, existam bicicletas para que os inquilinos usem e abusem deste meio como locomoção na cidade,…
E se a ESAViseu tiver esta filosofia para a requalificação e construção dos novos edifícios e áreas ajardinadas que estão previstas. E em relação à energia um dos sectores estratégicos do futuro, se a aposta fosse na biomassa e energias alternativas dado os resíduos agro-florestais produzidos.
sábado, 6 de março de 2010
As TILIAS do Mestre Aquilino Ribeiro e... as nossas


Neste artigo podemos ver a sensibilidade de uns e outros. Vou apenas fazer referência ao Mestre Aquilino Ribeiro ilustrando a sua sensibilidade ecológica e a forma como o autor lê a paisagem através dos cinco sentidos. É um "Malhoa da prosa". Aproveito para fazer referência a um livro a «A Paisagem de terras do Demo» publicado pela Autora Isabel Queiroz. Um testemunho a não perder para os amantes do Mestre.
Na voz de Aquilino Ribeiro in Geografia Sentimental
«…O meu pátio não é grande como o eido das herdades lá para o Sul, onde se improvisam corridas de touros, embora nele possa manobrar à vontade a chula com duas boas dúzias de pares dançantes. Mas é acolhedor, aconchegado e aberto a quem vem. Di-lo à boqueira S. Pedro em mármore de Pero Pinheiro, que ainda não despregou as chaves da ilharga para fechar o quer que seja. As tílias, que o circundam e recobrem de sombras e perfume, plantei-as eu, e ano por ano as fui acalentando e tutelando. Por isso, quando arribo de Lisboa, recebem-me luxuriantes, sonoras das abelhas que lhes chupam o pólen, todas elas voltejantes e doiradas como as estrelas que recamam nos painéis os halos das Virgens. Também não dou licença que lhes apanhem a flor, nem para calmante de nervosos, ainda que o mundo todo se desconjunte com ataques de epilepsia. As flores converter-se-ão no néctar dos meus cortiços e num sobrecéu de pingentes, pérolas baças, maçanetas de castorina, que dão ideia de que se arreiaram para uma festa. Chegam a parecer-me mais tafuis que esposas de marajás. Um ano que as deixei esflorar, partiram um ramo nesta, uma frança naquela, fizeram destroços noutras. Imagino a depressão, para não dizer sofrimento, desta árvore que, sendo casquilha, põe todo o desvelo na toilette. Realmente, se há planta que tenha o senso da simetria e das belas ordenanças, numa palavra, ponha garridice no seu amanho, é esta. Mutiladas, enquanto não escondem o aleijão e não retomam a sua forma, não dormem. São um pouco preciosas, túmidas da frieza de seus climas originários, mas a poder de bem parecidas acabamos por considerá-las quase afáveis. Será pedantaria formular que me conhecem e me aguardam todos os anos, por altura de fins de Julho? Quando chego, o meu primeiro olhar é para a sua ramagem, o especioso. Um olhar que lhes fala: —Bons dias, bons dias! Bonitas! Depois, outro para os fustes: — O que vocês cresceram! Daqui a pouco já as não posso abraçar a expandidos braços. Verdade, mais uns anos e bem de junto as não abraçarei. Receberão os abraços dos meus filhos, ao mesmo tempo que passem por cima delas em bólide ignescente os vindouros dos marantéus que tomei sob a guarda…»
sexta-feira, 5 de março de 2010
As árvores. SIGam o exemplo de Mangualde

quinta-feira, 4 de março de 2010
A ABELHA

quarta-feira, 3 de março de 2010
As MAGNÓLIAS da nossa cidade
terça-feira, 2 de março de 2010
Viseu.COM.HORTAS

segunda-feira, 1 de março de 2010
E se houvesse o BICLAS em Viseu
