O BiodiverCidade é um fórum de discussão criado por docentes do curso de Licenciatura de Ecologia e Paisagismo da ESAViseu onde são debatidas questões de planeamento e desenvolvimento estratégico, em questões relacionadas directa ou indirectamente com o ambiente e a biodiversidade da cidade de Viseu ao nível dos recursos naturais mas também culturais.


sábado, 17 de abril de 2010

PROTOCOLOS: uma forma de responsabilização... ou desresponsabilização

Voltemos aos propósitos deste Blogue. Lançar discussão no bom sentido, relativamente a temas actuais. E o tema mais actual são os célebres protocolos entre a ESAV a CMViseu e com particular incidência entre o Curso de Ecologia e Paisagismo e a CMViseu. Fiquei a conhecer deste protocolo por via de um dos seus interlocutores, o Exmº Vereador da CMViseu, Drº Américo Nunes. Nesse mesmo momento, manifestei a minha disponibilidade para promover essa colaboração e indiquei quais as áreas científicas em que o Curso em particular poderia colaborar e ser útil à CMV e à cidade em sensu lato e ao mesmo tempo sentir-se útil. E uma das áreas é a avaliação biomecânica e fitossanitária de exemplares arbóreos. A proposta da CMV demorou dois dias, e o móbil são os Cupressus no bairro da Misericórdia que vão ser atingidos pelo alargamento da estrada e querem ouvir os resultados da nossa avaliação e as propostas técnicas a apresentar. Sem dúvida um atitude louvável e uma confiança depositada que, nos resta responder com o melhor que soubermos fazer de modo a mostrarmos capacidade técnico-científica e ganhar confiança por parte da autarquia, neste caso. Qual o percurso de pedido formal da CMViseu? Qual protocolo? Numa atitude lógica a Direcção entendeu que deverá ser o Curso de Engenharia Florestal e os seus responsáveis a liderar o processo. A questão que se coloca imediatamente é, para que é se estabelecem protocolos? Para serem consequentes ou apenas para figurarem na página da ESAV ou nos folhetos de divulgação dos cursos (o que até seria boa ideia para os candidatos terem noção das relações institucionais da ESAV). Eu disse-o em devida altura e volto a reafirmar. Em primeiro lugar devemos estabelecer contactos para vermos em parceria quais ás áreas de interesse em que poderemos colaborar de forma singular ou em sinergia com outras instituições. Depois estabelecer o protocolos de forma precisa e consequente. Pôr os projectos em execução e no fim avaliar os resultados e ampliar os protocolos, caso seja esse o interesse mútuo. Como é que a ESAV faz? Eu, na qualidade de Director de Curso de Ecologia e Paisagismo até nem sabia do protocolo, o mérito da sua elaboração até é de outrém. Será que vai a tempo de entrar na linha devida. Da minha parte sim! Mas o que digo é que o aluno mais apto e com mais vontade foi esta semana e por um período de três meses para Penafiel fazer um trabalho na autarquia exactamente nesta área científica. Mas vamos seguramente arranjar outros.

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